(11) 3726-4220 – das 9h às 18h

Peça ajuda

Doe agora

Como participar

Não é porque passou o Dia da Mulher que o tema do Equal Pay deve ser deixado de lado nas conversas dos corredores corporativo. De olho no quanto importante é seguir falando desse assunto crucial, a PayScale, empresa de software e dados de remuneração, realizou uma grande pesquisa sobre diferença de gênero. Até porque, se nada de concreto for feito mundo afora, só nos Estados Unidos ainda demorará 100 anos para que homens e mulheres sejam pagos da mesma maneira.

Entre os motivos apurados pela PayScale para que se mantenha a diferença salarial estão o que eles chamam de preconceito inconsciente e discriminação ativa. As análises realizadas nos EUA ocorreram sob diversas variáveis, inclusive quando todos os fatores eram basicamente os mesmos – experiência, localização e nível de emprego – para ambos os sexos.

Mesmo assim, a ainda há diferença salarial. As mulheres ganham US$0,98 a cada US$1,00 que um homem produz, acima da média geral que é de US$0,80 contra US$1,00. Esse gap é maior em determinadas indústrias, ocupações e faixas etárias, principalmente entre mulheres mais velhas e em posições de liderança. A discrepância fica pronunciada em organizações cujas métricas de pagamento são pouco claras para seus trabalhadores.

A RESPOSTA É TRANSPARÊNCIA

” alt=”” aria-hidden=”true” />

Quanto mais clara for a maneira como salários e promoções relativos a cada cargo for apresentada, mais fácilmente a empresa poderá chegar à pagamentos mais justos para todos os gêneros. Por transparência entenda-se não a divulgação pública de quanto cada pessoa ganha, mas uma prática aberta e honesta de como é formada a remuneração dos funcionários.

Quando avaliadas empresas que seguem esses preceitos, as diferenças no holerite de homens e mulheres é praticamente inexistente. Elas acabam ganhando entre US$1,00 e US$1,01 por cada US$1,00 que um homem ganha. E companhias que não zeram completamente esse gap, o estreitam de maneira mais agressiva.

A pesquisa, publicada no “Fast Company”, site de business, tecnologia, inovação e design, não mostra, no entanto, como fazer para essa transparência ser atingida ou para corrigir disparidades salariais. No Brasil, a situação é ainda mais crítica: o país ocupa o 130º lugar no ranking que analisa igualdade salarial entre homens e mulheres com trabalho semelhante, em um levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial e divulgado em dezembro de 2019. O ranking traz 153 países.

De acordo com a PayScale, nada adianta a empresa investir em tornar a organização um ótimo lugar para trabalhar, se na hora do pagamento regras como metas, bônus, horas extras, salários-base não forem explicadas e aplicadas. Ele aponta ainda que a Era Digital ajuda a diminuir esse gap. Quanto mais digitalizada por a companhia, mais fácil será de se olhar todos os funcionários da mesma maneira, independentemente do gênero. “Conversar sobre pagamento com funcionários promove confiança e comprometimento”, diz Scott Torrey, CEO da empresa de pesquisas. Você concorda?

 

 

 

Fonte: Consumidor Moderno