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Relatório mostra que é preciso apostar na saúde mental das crianças e cumprir a 100% um princípio constitucional: todos as crianças têm direito a médico de família.

Foto: Filipe Amorim / Global Imagens

O relatório “Gerações Mais Saudáveis”, que analisa as políticas públicas de promoção da saúde das crianças e jovens em Portugal, conclui que continuam a existir obstáculos à atribuição de um médico de família a todos os menores de 18 anose diz que isso é particularmente preocupante na zona de Lisboa e Vale do Tejo, Algarve, Madeira e Açores.

Na radiografia dos peritos, fica ainda uma chamada de atenção para o facto de a vacina contra o sarampo que é dada aos 6 anos não ter “cobertura suficiente”em vários agrupamentos de centros de saúde.

Na saúde oral, o estudo avisa que “está comprometida a universalidade e igualdade no acesso por parte de crianças que não frequentam o ensino público”.

E no que diz respeito à saúde mental, há um alerta para o facto de os cuidados estarem “muito longe” de suprir as necessidades de crianças e jovens.

Em Portugal, adianta o relatório, “entre os 5 e os 14 anos, a maior carga de doença na qualidade de vida deve-se às perturbações mentais e comportamentais”.

A intervenção dos psicólogos nas escolas “é fundamental”, dizem os peritos. Por várias razões: “para aumentar a satisfação das crianças com a escola e com a vida; melhorar a regulação emocional e as estratégias de resolução de problemas; diminuir o bullying e a violência; reduzir os comportamentos de risco, como o álcool e o tabaco”. São apenas alguns exemplos.

O estudo ressalta que o acesso a psicólogos nos cuidados de saúde primários do SNS é também “muito insuficiente”.

Saiu no site TSF

Saiba mais em É preciso reforçar o apoio psicológico a crianças e adolescentes, alerta CNS