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Na semana passada, foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Celebrada em 11 de fevereiro, a data serve como um lembrete de que ainda há muito o que melhorar a respeito da participação feminina nas áreas das ciênciastecnologiaengenharia e matemática.

Desde que Marie Curie recebeu o Prêmio Nobel em 1903, pouca coisa mudou. Até hoje, apenas 17 mulheres conquistaram o prêmio nas categorias física, química ou medicina, enquanto 572 homens foram agraciados com a distinção.

Uma pesquisa divulgada pela IBM aponta que a desigualdade de gênero no local de trabalho deve persistir até 2073, o que pode ser abreviado caso empresas apostem mais em lideranças femininas. É o que a companhia busca fazer, destacando a atuação das mulheres no ambiente de trabalho.

Profissionais como a engenheira eletrônica Stéfany Mazon, de 24 anos, que trabalha na empresa há cinco anos e já contribuiu para 4 patentes da IBM Brasil, ou Ana Paula Appel, primeira mulher certificada em Data Science pela organização, fazem com que a empresa esteja conquistando posições rumo à igualdade de gênero.

Assim como elas, Jeni Shih foi pioneira ao liderar um grupo de empoderamento de mulheres na IBM em 1998. O que pode parecer comum hoje em dia era uma verdadeira revolução para a época, abrindo espaço para que outras profissionais se destacassem.

Em 2006, ela passou a liderar o grupo de diversidade LGBTI+ da empresa, assumindo sua homossexualidade para apoiar colegas e ressaltando a importância da representatividade na tecnologia.

Apesar de iniciativas que buscam aumentar a participação feminina na área das ciências, há ainda um longo caminho a ser percorrido. Segundo a Unesco, apenas 35% dos estudantes matriculados em carreiras vinculadas ao STEM no ensino superior são mulheres. Esse número se reflete na Academia Brasileira de Ciências, com somente 14% dos membros mulheres.

 

 

 

Fonte: Hypeness