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O Observatório da Mulher contará com todas informações da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no DF, reunindo dados de diversas centrais

Nesta segunda-feira (29), houve no Salão Branco do Palácio do Buriti a cerimônia de lançamento do portal Observatório da Mulher, criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF).

O portal foi criado a partir do Decreto .º 40 476 no dia 2 de março deste ano e será uma plataforma com conteúdo de estatística e informações sobre a realidade das mulheres no Distrito Federal. O observatório apontará dados comparativos a respeito das áreas da saúde, segurança pública, trabalho, educação, assistência social, e direitos humanos.

O observatório também vai funcionar como meio de atendimento à mulher em situação de violência, com o canal “Peça Ajuda” onde são encontrados os contatos para atendimento e orientações da Secretaria da Mulher, dentre os quais estarão os números do Disque-Denúncia da Polícia Civil (197) e também da Central de Atendimento à Mulher (180).

Além dessas finalidades, o portal produzirá diagnósticos sobre a situação da mulher, a implementação e avaliação de políticas públicas para as mulheres no Distrito Federal.

 

Para a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli, o observatório além de auxiliar as mulheres também ajudará na transparência de dados. “Quando a gente cria um observatório o que a gente tá criando é transparência, é integração de informações”.

A secretária falou durante a cerimônia de inauguração do portal que a sociedade poderá entender melhor a realidade das mulheres. “É entregar à sociedade informações não só para que ela conheça, mas que ela se engaje, crie movimentos e acompanhe”, disse.

“A gente entende que trabalhar a questão de política para as mulheres não é só trabalhar a questão de política pública é perceber em todas as áreas todas as garantias e os direitos que precisam ser conquistados pelas mulheres”, ressaltou em seu discurso.

Mas para Ericka esse é o início de um processo. “O trabalho não termina só com a divulgação dos dados. Nós vamos continuar trabalhando”, finalizou.

A Secretária aproveitou a oportunidade para dar posse ao comitê gestor do observatório durante a cerimônia. “Gostaria de dar posse e boas-vindas a todos os representantes”, disse.

Além de Ericka, participaram da cerimônia de lançamento o secretário de segurança pública, Anderson Torres, o secretário do trabalho, Thales Mendes Ferreira, o presidente da Codeplan, Jean Lima, e o subsecretário de tecnologia da casa civil, Antônio de Pádua.

Durante a pandemia

Ao Jornal de Brasília a secretária explicou que durante a pandemia a SMDF está oferecendo atendimentos à distância.

“A gente trouxe novos canais de atendimento, como o WhatsApp, atendimento que é 24 horas, e colocando os Núcleos de atendimento à família e autores de violência doméstica (Nafavd) para realizar o teleatendimento a população”.

Portanto, esses núcleos além de continuar os acolhimentos com os autores e com as mulheres em situação de violência, também vão oferece o teleatendimento.

Os dados

O portal também vai ajudar o GDF na implementação de políticas públicas relacionadas ao tema.

“Nós não podemos tratar a violência doméstica apenas como uma questão de segurança pública, mas é importante olharmos para outras áreas como saúde, educação, assistência e trabalho vendo quais são as violações de direitos e quais garantias ainda não foram conquistadas, e por meio dos dados isso é possível”, explicou Ericka.

Funcionalidades

O Observatório da Mulher contará com todas informações da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no DF, reunindo dados de diversas centrais. Além da Central de Atendimento à mulher também terá dados da Central da Polícia Civil do Distrito Federal (197), contatos da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I e II), Defensoria Pública, Núcleo de Defesa da Mulher, Centro de Atendimento à Mulher, Núcleos de atendimento à família e autores de violência doméstica (Nafavd), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Casa Abrigo e Conselho dos Direitos da Mulher (CDM).

 

 

 

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA