Heloisa Buarque de Hollanda, um dos nomes mais reverenciados do feminismo brasileiro, tomou um susto quando viu mulheres indo às ruas protestar contra um projeto de lei que dificultava o acesso ao aborto legal, em 2015. Outro susto, ao ver tantas hashtags surgindo em campanhas na internet contrárias ao assédio e à violência contra a mulher. “Não esperava ver outra geração de feministas empenhada em falar sobre esses temas. A minha falava sozinha.”
Com 79 anos, a professora de Teoria Crítica da Cultura da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e doutora em Letras — que diz não ter parentesco com o cantor Chico Buarque –, dedica o livro recém-lançado “Explosão Feminista” (Companhia das Letras) à neta de 12. “Ela e as amigas só falam sobre feminismo, o dia todo.” Na obra, compila textos de artistas, escritoras, poetas e pesquisadoras, entre outros feministas, sobre as divisões do movimento atualmente, representadas por negras, indígenas, lésbicas, trans, protestantes, e suas respectivas reivindicações.
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