(11) 3726-4220 – das 9h às 18h

Peça ajuda

Doe agora

Como participar

 

A juíza Rosângela Rodrigues, da comarca de Abadiânia, encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) informações sobre abertura de prazo para a realização de exames que determinem situação de saúde do preso João de Deus nesta terça-feira (29). Esses dados foram solicitadas pelo STJ para decidir sobre a possível soltura do médium. Ele está preso por suspeitas de que teria abusado sexualmente de mulheres que o procuravam para tratamentos espirituais, mas nega os crimes.

(Correção: O G1 errou ao dizer que a juíza havia enviado ao STJ as informações sobre o estado de saúde do preso. Na verdade, ela encaminhou ao órgão um documento informando que deu um prazo para a realização dos exames que vão determinar a situação do médium. A informação foi corrigida às 19h04 desta terça-feira).

De acordo com o STJ, assim que o laudo chegar, o ministro deve analisá-lo para, então, decidir sobre o pedido de liminar para substituição da prisão preventiva por domiciliar feito pela defesa. Não há um prazo para que essa decisão seja tomada.

João de Deus está preso há mais de um mês no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

Ao solicitar os dados, o ministro João Otávio de Noronha especificou que o laudo médico deveria conter as seguintes informações:

  • Se é/está acometido de alguma moléstia grave e, sendo o caso, se pode receber a devida assistência enquanto estiver recluso;
  • Se necessita de imediata internação hospitalar e, sendo o caso, se é possível que a rede pública o receba e lhe dê a devida atenção;
  • Se faz ou deve fazer uso de alguma medicação de uso constante, indicando qual(is) e sua(s) finalidade(s).

Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde João de Deus está preso — Foto: Vitor Sanatana/G1Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde João de Deus está preso — Foto: Vitor Sanatana/G1

Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde João de Deus está preso — Foto: Vitor Sanatana/G1

Processos contra João de Deus

FONTE: G1